14:45 | Author: M.
Hoje estou triste em primeira pessoa, como quem abandona os arreios da vida e deixa que ela caminhe em des-com-passo.
Não há subterfúgios suficientes para tanta vida e querer o melhor é labuta árdua para escassas existências. Meu útero se revolve em inequações, em posições imprecisas, então caio, vencida.
Por que tanta água?
Qual o sentido de tanta batalha? São os olhos, os ossos esfacelando. Sou eu com as juntas latejando, enferrujadas. Posso ouvir o rangido que fazem quando me movo.
Mover-se é uma arte, arder-se é um destino.
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