10:30 | Author: M.
Abrasa meu peito
semente de feminam
Atada ao despeito
de ser beleza.
Realeza da estética.
Palavra absurda que cala
Música abrupta que desleva
teu seio, tua cor na passarela.
É ela, deixa cantar
que é dela.
Tão pequenas tuas mãos
acenam em meu coração
Com lira, verso e poema
No dia raiando cedo
Canta, doce morena.
Teu olho não cabe
na cachaça.
Eu danço e acho graça
De ti, rouxinol ilógico
de mim, poeta psicótico.
Mas deixa
Deixa cantar que ela,
Deixa cantar que é dela.
A noite se fez tua bailarina
E talvez seja esta a tua sina
Então, canta.
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1 comentários:

On 29 de abril de 2010 às 15:29 , restos: disse...

então conte os cantos e escreva um conto.