Teus labirintos labiais lambem
Os lírios lívidos da manhã
tua manha arranhando o lençol
Arrefecemos o litígio
mordi teu anzol.
Lastimei em minha cova.
Latente lamúria de outrora
paixão anciã que se renova.
Teu corpo, sêda vadia que enrolo
Cede lânguida, saliva e fogo
à ânsia decadente de teu jogo.
Pudica, sorri protituta.
Por que não podes mais
me impultar a culpa
e eu, carrasco de mim
arfante te digo sim.
Travamos batalha irreal
em noites intermináveis
comemos o olho do caos.
Eu fiz de ti minha amante
e tendo teu seio em mãos
não pude seguir adiante.
Perdoa, mulher, me perdoa.
Por que ainda que veja
o quanto te doa
Eu sou esse ser que arqueja
que se perde e não vê
de meu própria barco
a proa.
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