13:57 | Author: M.
Por que é de mim
que eu me difiro
paradoxo ácido
ao qual me refiro
Por que faço tempestade
e me ajoelho, majestade
Por que eu alivio
dissolvo, respiro
Há mim sobre mim
Rodopio
Tracei uma linha reta
Mas meu mundo é arrepio.
Sou aço, cobre, flecha
Sou diva, louca no cio
É um ciclo que em mim se fecha
Cálido, livre, valente vacilo...

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